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quarta-feira, 30 de abril de 2014

Diário de uma Viajante: NY parte 2


Olá leitores, tudo bem?

Com esse monte de feriados seguidos, acabamos saindo um pouco da nossa “agenda” de posts, afinal, nossa “chefa”, Cynthia Santos, também precisa descansar!rsss

Mas aqui estamos novamente para terminar nosso roteiro sobre New York City. Se você perdeu o primeiro post, não se preocupe, pode começar sua viagem por aqui!

Lembrando que NY é uma cidade imensa, com tantas opções de passeios que seria impossível falar de todos. Então fiz um apanhado com os lugares que eu consegui visitar nos 15 dias em que estive lá.

Atenção: como falei no primeiro post, vou assinalar as atrações que são grátis ou que a entrada é condicionada apenas a uma doação com um asterisco (*) para destacar.
(OBS: clique no nome das atrações para ser direcionado ao site com mais informações)

Vamos continuar nossa viagem?
Fique à vontade para contribuir com suas dicas e comentários.

Uma ótima semana a todos e até semana que vem, com um destino novinho para ser descoberto!


Gran Central Terminal (*)
É o maior terminal de trens do mundo em número de plataformas, mas isso não é tudo, sua arquitetura é incrível (para quem gosta desses detalhes eu recomendo a visita), e também existe uma grande opção de lojas (incluindo uma Apple Store) e praça de alimentação (como Shake and Shack e Magnolia Bakery; e também restaurantes mais tradicionais).

Fica localizada no centro de Manhattan e é possível fazer um tour pelo local.

Visitá-la é grátis, mas, se quiser, o áudio tour está disponível diariamente das 9h às 18h (custo de U$ 8 para adultos e U$ 6 para estudantes e crianças). Existe também a opção de fazer um tour acompanhado de um profissional com duração de 75 minutos, ao custo de U$ 20, diariamente as 12h30, mas é preciso fazer reserva. Você pode encontrar mais detalhes no site oficial.

Alguns detalhes que me encantaram:
- A linda fachada, com estátuas de Hércules, Minerva e Mercúrio;
- As escadarias, pintura do teto, grandes janelas e relógio, que já vimos em tantos filmes.


Rockefeller Center e Top of the Rock
O Rockefeller Center é um complexo de edifícios comerciais que fica entre a 48th, 51st Street e 6ª avenida. É aqui que está localizada a pista de patinação no gelo mais famosa de NY, com a famosa estátua dourada de Prometeus e a imensa árvore de Natal. Claro que isso só acontece no período do Natal (inverno) e na época do calor (que foi nosso caso), o espaço é tomado pelo Rink Bar, sempre lotado, mas gostoso para tomar um drink.

Em um desses prédios, mais precisamente no GE Building, está localizado o Top of the Rock, um observatório que te proporciona 360º de visão de New York. Torça para estar um dia bonito e aproveite, pois vale a visita! É preciso pagar U$ 29 – adultos, e os demais preços você encontra no site oficial (clique no nome acima que será direcionado).

Para quem gosta de Lego, existe uma loja grande nesses complexos. Eu não entendo muito, mas meu marido achou muito bacana.


5ª Avenida (*)
Uma das avenidas mais famosas e caras do mundo. Aqui você encontra as marcas internacionais mais famosas, alguns museus e parques. Passear por ela é grátis, mas, se quiser gastar suas economias, você está no lugar certo!rs

Lá você encontra hotéis, marcas de luxo, como Chanel, Gucci e Prada; a Apple Store mais famosa de Manhattan (e também a mais cheia, principalmente de brasileiros!!); lojas de departamento como a Saks; a Catedral de St Patrick (uma catedral em estilo neo gótico muito bonita); Central Park, Bryant Park (dentre outros) e os museus Guggenhein, Metropolitan e MoMA (dentre outros).

Metropolitan Museum (*)
É um dos mais importantes museus do mundo. Lindo e imenso! Se você gosta de visitar museus e conhecer suas obras, esse é obrigatório. E, se você não é esse tipo de turista, recomendo mesmo assim a visita. 
Seu acervo é espetacular e, prepare-se para passar muitas horas ali. Esse é um dos museus que apenas sugerem um valor de entrada, mas você pode pagar quanto quiser. O valor sugerido é U$ 25, e vale cada centavo. Você também pode optar por um áudio tour (pago), mas conseguimos apenas em inglês.


Museu de História Natural (*)
Aqui você também pode contribuir com o valor que achar mais adequado na entrada, mas o valor sugerido é U$ 22 para adultos.

Esse foi outro museu que gostamos muito de visitar. Fica localizado no Upper West Side, do Central Park, em outro prédio muito bonito!


Além das exposições permanentes e especiais, você também pode visitar o Planetário (esse é obrigatório pagar) e assistir a um vídeo muito interessante (em inglês).

Difícil escolher a atração favorita, mas sem dúvida a parte dos fósseis, com os dinossauros, e da origem humana, são muito bacanas.

Como também é um museu imenso, uma sugestão é sair para almoçar e depois voltar, com o mesmo tíquete. Nós fomos orientados por um guarda do museu e deu super certo.


Eu, Alexandre e nossos cunhados na Brooklyn Bridge
Brooklyn Bridge (*)
É uma das pontes mais famosas de NY e liga Manhattan ao Brooklyn. É uma ponte suspensa por cabos de aço e um dos grandes passeios é atravessá-la a pé. Você tem uma vista incrível de NY.

Fomos em um domingo e, apesar de a ponte estar com vários pontos de reforma, estava repleta de turistas caminhando e fotografando.

Da próxima vez quero aproveitar para conhecer um pouco do Brooklyn, acho que vale a pena.



Off Brodway
Claro que os espetáculos mais famosos são os que estão em cartaz na Brodway, mas existem outros tantos no circuito chamado Off Brodway. Alguns um pouco mais alternativos, como os que escolhemos. 

O primeiro que fomos assistir foi o Fuerza Bruta, um espetáculo que já tínhamos assistido em Buenos Aires, mas achamos que valeria a pena, pois gostamos bastante. Infelizmente foi o mesmo espetáculo que tínhamos visto três anos atrás, mas mesmo assim foi bacana.

Pela descrição do espetáculo vocês podem ter ideia do que seria, mas é bem diferente mesmo. É uma mistura de rave, acrobacias e teatro. Prepare as pernas para ficar o tempo todo em pé: Fuerza Bruta Wayra é um evento onde mundos colidem, onde os sonhos são reais e a realidade toma outro assento. O show acelerado leva o público a um passeio de emoção do começo ao fim, com música ao vivo otimista, músicos no palco e exibições aéreas”.


Depois, por indicação de uma amiga, escolhemos o Sleep No More, outro espetáculo bem intrigante e diferente. Algo totalmente fora do que já tínhamos vivido. Confesso que em alguns momentos fiquei um pouco “perturbada” (rs), mas foi uma experiência que não me arrependo. Segue a descrição: Um lendário hotel. O herói caído de Shakespeare. Um filme noir de suspense. Sleep NoMore é uma experiência teatral premiada, que conta a história da tragédia clássica de Shakespeare, Macbeth, através da lente de um filme noir. O público se move livremente pelo mundo épico da história em seu próprio ritmo, escolhe para onde ir e o que ver, e a jornada de cada um é diferente e único”.


Bike Rental
Outra maneira de conhecer NY é alugando uma bicicleta. São várias estações localizadas pela cidade e você utiliza seu cartão de crédito para liberar as bicicletas.

É uma ideia super bacana, eu e meu marido gostamos bastante de conhecer cidades com bicicleta, mas confesso que tivemos um pouco de dificuldade.

Além do inconveniente de a cada 30 minutos você precisar parar em uma estação para pegar uma nova senha de liberação, demoramos muito para conseguir liberar as bikes. Talvez seja falta de “jeito” nosso, mas vários americanos tentaram nos ajudar e não conseguiam também!rs

Mas ainda assim, se você conseguir liberar mais fácil, é uma maneira super gostasa de passear pela cidade.


Eataly
Não falei sobre restaurantes dessa vez pois, como estávamos acompanhados dos meus cunhados, acabamos seguindo um pouco as sugestões deles. Mas NY tem restaurantes incríveis e eu tinha inclusive uma lista dos que eu queria ir, mas não foi dessa vez. Serei “obrigada” a voltar para conhecer e fazer um post especial para vocês!rs


Mas o Eataly nós fomos conhecer, claro! Trata-se de uma rede italiana formada por um complexo gastronômico, que inclui a venda de produtos gourmet (tem muita coisa, comidas e acessórios de cozinha!) e vários tipos de restaurantes, separados por “interesse”, como pizza, peixe, carne, cervejaria, aperitivos, sorveteria italiana, dentre outros.

Fomos na cervejaria, que fica no topo do prédio e, sinceramente, não é meu forte, mas eu voltaria outras vezes, principalmente para parar no balcão de vinhos e petiscar alguns queijos.

O Eataly fica localizado na Rua 23, esquina com a 5ª Avenida.


Dean & Deluca
Outro mercado gourmet que adorei! Bem menor que o Eataly, mas não menos interessante.

Aproveitamos o domingo que estávamos passeando pelo Soho e paramos para conhecer. Além de produtos gourmet bem diferenciados, é possível provar alguns doces maravilhosos, tomar um café e até mesmo comprar comida japonesa (e outros tipos também!) para comer no local ou levar.
O Soho (abreviação de South of Houston – ou seja, fica na parte “baixa” de Manhattan) é um bairro que gostei muito, tem lojas ótimas, bons restaurantes e bem agradável para passear. Muito bom para descansar da loucura da parte central de Manhattan.


Bom, agora você já tem várias opções para programar sua viagem para New York City.  Utilize essas dicas para começar sua programação, mas não se limite a essas sugestões. O gostoso de viajar é estar aberto à novas oportunidades.

Ao caminhar pelas ruas, mantenha seu olhar atento e encontrará lugares que te encantarão e proporcionarão experiências incríveis.

O importante em uma viagem não é apenas conhecer os pontos turísticos mais famosos, mas observar pequenos detalhes que tocam seu coração e ficarão guardados para sempre na sua memória.

Espero ter colaborado para que você comece a descobrir NY. Tenho certeza que ainda tenho muito o que conhecer e confesso que não vejo a hora de poder continuar!
Um abraço e até o nosso próximo destino.

Melissa P Têmpesta







terça-feira, 29 de abril de 2014

Microchip de celular

Olá, pessoal. O texto abaixo não é meu, mas é uma dica interessante a respeito dos direitos do consumidor. Quem adquiriu aparelhos celulares mais modernos com certeza se deparou com a situação relatada. É bom ficar atento e saber que a PROTESTE Associação de Consumidores já está notificando as operadoras de telefonia sobre a prática abusiva.

Não deixem de ler!

Cynthia Santos




Microchip de celular dá dor de cabeça

A PROTESTE Associação de Consumidores enviou ofício para as operadoras Claro, Oi, TIM e Vivo questionando porque estão dificultando a entrega de microchip para os clientes que compram novos aparelhos de celular e precisam substituir o chip que não cabe nos novos modelos de aparelhos móveis.

Há casos em que as operadoras vinculam a troca do chip pela contratação de planos pós-pago para quem tem pré-pago, ou a troca de planos para quem já tem o pós-pago. Esta é uma prática abusiva, que desrespeita o Código de Defesa do Consumidor.

Quando o consumidor consegue o microchip, se depara com preços diferentes cobrados pelas operadoras que variam de R$ 10 a R$ 20. Diante das dificuldades enfrentadas, os consumidores até criaram fóruns na internet com orientações de como cortar o chip para ajustar nos novos aparelhos e se livrar desses custos. 

Os consumidores que têm pré-pago relatam que os atendentes das lojas dizem não ter o microchip e insistem para contratarem um plano pós-pago. Ou empurram o consumidor de uma loja para outra, alegando que tem de ser feita a troca em loja própria e não franqueada.


Quem for até as lojas das operadoras e não conseguir o microchip deve registrar queixa na empresa, anotar o protocolo, e após o prazo de resposta se não houver solução, podem entrar em contato com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

Uma vez denunciada a irregularidade, a Anatel pode iniciar um processo de fiscalização e, constatada a infração, multar a operadora. Outra possibilidade é a aplicação imediata de uma medida cautelar, para que a empresa interrompa a prática imediatamente, além da multa. Por isso, a orientação da agência é que o usuário registre suas queixas gratuitamente pelos telefones 1331 e 1332.

A limitação ao uso de banda larga pré-paga também é prática abusiva sob a ótica do Código de Defesa do Consumidor. Maria Inês Dolci, coordenadora institucional da PROTESTE Associação de Consumidores, diz que, ao agir dessa forma, as operadoras “ferem o direito de escolha do usuário”. Além disso, a advogada considera que há quebra de contrato.


Fonte: www.proteste.org.br

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Rodo mágico


Já falei aqui várias vezes como adoro produtos milagrosos. Já ouviu falar do rodo mágico? Ele é o milagre dos milagres! O negócio é excelente, poupa tempo, água e trabalho, já que você não tem que ficar lavando e torcendo pano de chão trocentas vezes. Ah, não precisa nem varrer o chão antes de passá-lo.

Ele não é nenhuma novidade, já tinha visto na casa de uma tia há alguns anos, mas começamos a usar em casa somente no ano passado, infelizmente, porque se eu soubesse que ele era tão útil teria usado a vida toda.

Para usá-lo, basta deixar dentro de um balde de água por cinco minutos. Depois, acionar uma alavanca para eliminar o excesso de água e passar no chão. Ele tira sujeira e qualquer tipo de pêlo, cabelo, fiapo que esteja no chão. Sabe aquela coisa de ficar meia hora passando pano no chão para puxar fios de cabelo no banheiro? Esqueça! Você não vai passar mais do que dois minutos se usar este rodo.

Após passar uma vez, basta lavá-lo no balde e dar mais uma passadinha. Se quiser, pode usar com produto de limpeza diluído no balde. Depois de usá-lo, é só lavá-lo e deixar secar à sombra, com a parte da esponja para cima.

Ele pode ser encontrado em lojas de produtos de limpeza e na internet, e custa em torno de R$ 60. Depois, com o tempo, é possível trocar a parte da espuma, que acaba ressecando. O refil custa cerca de R$ 20.

Achei um vídeo demonstrativo no Youtube. Quem quiser entender melhor, pode clicar nele abaixo. 



domingo, 27 de abril de 2014

Passadeira a vapor



Hoje a dica é sobre um produto que me ajuda muito – não da forma como achei que fosse resolver todos os problemas, mas ajuda. Estou falando da passadeira a vapor. Tenho uma da Mondial há dois anos e ela é ótima para passar determinados tipos de roupas.

Confesso que quando comprei a passadeira estava planejando passar camisas sociais com facilidade. Esqueça. Ela no máximo tira uns amassadinhos de camisas já passadas. Mas para roupas com tecido molinho, como blusas, vestidos (tanto do dia a dia quanto de festa), calças sociais e paletós, ela é ótima.

Tem roupas que quando passamos a ferro ficam com marcas brilhantes, horríveis. Para estas peças, a passadeira é ótima. Passo minhas blusas rapidinho e elas ficam perfeitas. Para tirar aquelas marcas de tanto a roupa ficar pendurada, como vestidos de festa, que tem tecidos mais delicados, pode usar sem medo.

O legal da passadeira é que ela tem um cabide para blusas e um outro com pregadores, para pendurar as calças. Tem inclusive um acessório que permite fazer vincos nas calças. Tem ainda um acessório com uma espécie de velcro que tira os pêlos das roupas. É excelente!

Para usar, basta colocar água no recipiente indicado, ligar na tomada e esperar sair o vapor. Só é preciso tomar cuidado porque o negócio esquenta bastante e já me queimei algumas vezes com o vapor ao  segurar as pontas das roupas. Por isso, quando tenho muitas peças mais chatinhas para passar, coloco aquelas luvas usadas na cozinha.

A passadeira não é tão barata, mas vale a pena. Comprei a minha em junho de 2012 em uma promoção da Americanas e paguei R$ 159. Dei uma pesquisada agora e achei a mesma passadeira por R$ 220. As da Cadence estão um pouco mais em conta, mas não sei se são boas também. Uma vez usei uma portátil emprestada e não funcionou.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Arroz libanês

Já falei aqui das coisas maravilhosas que a Liban Delícias Árabes faz. Já tinha experimentado as esfihas e o charuto de folha de uva. Na semana passada, experimentei o arroz libanês. É maravilhoso também! E deve ser light porque é cheio de castanhas e uvas passas e isso está no meu cardápio... rsrs

O arroz da Liban tem lascas de frango e frutas secas passadas na manteiga: nozes, amêndoas, castanhas de caju, castanha do Pará e uva passas. Esta é a receita original, mas para quem quiser eles adaptam e tiram este ou aquele ingrediente.

Gente, é divino! Tempero muito bom! Experimentem!


O telefone deles é 3894-7370 e o cardápio pode ser encontrado no perfil da Liban no Facebook.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Gerdel Stúdio de Beleza

Conheci o estúdio de beleza do Gerdel e da Zizien Oliva devido a assuntos profissionais. Sempre os achei super competentes e solícitos, mas nunca tinha frequentado o salão. Há cerca de um mês fui cortar o cabelo lá e amei, tanto o corte quanto o tratamento de todos que lá trabalham.

O corte foi um caso à parte, porque pedi para não tirar muito o comprimento – o que nem sempre é respeitado pelos cabeleireiros – e realmente não parecia que eu tinha cortado o cabelo, a não ser pela modernizada no visual e o fato do volume ter reduzido MUITO – tenho muito cabelo e dependendo do corte parece que estou com um capacete na cabeça.

Depois de amar o corte, fui até o salão para fazer luzes e, mais uma vez, o Gerdel acertou em cheio. Pedi para não ficar loira, já que costumo usar mechas mais puxadas para o mel. E meu cabelo ficou do jeito que eu queria! Perfeito!

Além do serviço bem feito, algo que me chamou muito a atenção foi o fato do atendimento por parte de todos os funcionários ser excepcional: todos são extremamente educados e bem treinados, coisa rara no comércio em geral.

Já recomendei o salão para as amigas mais próximas, mas fica aqui minha recomendação pública. Podem ir ao salão que vocês vão gostar. Recomendadíssimo!

Ah, já ia esquecendo: o salão fica na Jácomo Nazário, próximo ao Canecão. 

terça-feira, 22 de abril de 2014

Diário de uma Viajante: NY

Data: 27/8 a 10/9/2013
Destino: Nova Iorque – EUA
Passageiros: Melissa e Alexandre

Olá, leitores! Tudo bem?

O destino desta semana é um dos primeiros lugares que lembramos (e desejamos conhecer!) quando pensamos em viajar para os Estados Unidos: Nova Iorque, ou New York City, como os americanos costumam chamá-la para distinguir do estado de New York, do qual faz parte. É uma cidade cheia de superlativos, a começar por ser a mais populosa dos Estados Unidos.
Chegando ao Aeroporto JFK

Confesso que até meus 21 anos, eu não cogitava outro destino que não fosse os EUA. Talvez pela “facilidade” da viagem (Europa parecia tão mais longe!) e quantidade de informações que sempre tivemos desse país que fascina milhares de pessoas.

Depois que conheci a Europa, meu destino preferido mudou, mas NY continua como um dos meus lugares favoritos nos EUA.

Meu primeiro destino foi a Disney, como milhares de crianças ou pré-adolescentes, que era meu caso. Acabei retornando três vezes para a “casa” do Mickey, e depois fiz dois intercâmbios de curta duração, também para a terra do Tio Sam. O primeiro, em 1997, morei em Mattoon, uma pequena cidade do estado de Illinois, e o outro, em 2001, em Utica, outra pequena cidade, mas dessa vez no estado de Nova Iorque. Foi aí que tive meu primeiro contato com essa metrópole fervilhante e repleta de opções.

Infelizmente não foi uma boa experiência. O ano era 2001 e o mês, novembro. Os mais atentos perceberão que essa visita foi dois meses após o fatídico atentado ao World Trade Center.

Já morava em Utica nessa época e, quando a situação ficou mais segura, resolvi com alguns amigos da faculdade, aproveitar o tempo que ainda nos restava para conhecer a cidade. Mas foi impossível aproveitar adequadamente, já que não existia “clima” para euforia.

Tanto que, sinceramente, não me lembro quase nada dos lugares que visitamos, com exceção do “Ground Zero”, que seria impossível esquecer pelo choque que causava.

Após isso não voltei mais aos EUA, pois resolvi conhecer outros países. Mas mantive o objetivo de voltar para NY e conhecê-la com dignidade, e em uma nova experiência que nós “duas” merecíamos. Sem contar que o seriado Sex and the City arrebatou nosso imaginário com tantas imagens dessa cidade incrível!!!

Eis que ano passado eu e meu marido resolvemos ir para NY, comemorar nosso primeiro aniversário de casamento, visitar minha cunhada, que já mora lá há três anos, e ainda incluímos uma prova de triathlon em Lake George (para meu marido, claro!).

Vou separar em dois posts para não ficar muito extenso. E enviem seus comentários sobre as atrações citadas e outras sugestões. Assim deixaremos nosso pequeno e despretensioso “guia” mais completo.

Segue abaixo uma pincelada das atrações de NY, sob meu olhar, e com a certeza de que ainda tenho muito que explorar!

(OBS: clique no nome das atrações para ser direcionado ao site com mais informações)

A cidade:
Nova Iorque, a cidade, possui uma infinidade de programas e é dividida em cinco distritos, ou bairros: Bronx, Brooklyn, Manhattan, Queens e Staten Island.

Manhattan, geralmente a mais visitada, é dividida em áreas, como mostra o mapa abaixo:
São necessárias muitas visitas a essa cidade para conhecer o que ela tem de melhor e, certamente, a cada vez que você for, existirá um programa novo a ser descoberto.

Portanto, a DICA para qualquer viagem (e principalmente para aquelas com muitas opções de turismo!) é: programe-se antes! Principalmente se você tem poucos dias disponíveis na cidade.

O ideal, no meu ponto de vista, é ficar pelo menos sete dias, mas, se você tem menos tempo, não se desespere, só é preciso se programar melhor e escolher regiões próximas para conhecer. E, se o seu caso for esse, atente-se para ficar hospedado próximo aos principais pontos que você quer conhecer.

Nós ficamos hospedados em Upper East Side, que é onde minha cunhada mora, e apenas a quatro quarteirões do Central Park. Uma localização super gostosa, mas um pouco afastada da maioria das atrações, pois estávamos na altura da Rua 96. 

Central Park
Esse esquema de numeração de ruas é um pouco estranho no começo, mas facilita muito a vida do turista, e logo você já está familiarizado.

Mas atente-se para essa DICA: preste atenção sempre ao endereço, e veja se a rua que você procura fica no EAST (leste) ou WEST (oeste) Side! São lados diferentes da famosa 5ª Avenida (como você pode ver no mapa acima no pedaço do Central Park) e faz toda a diferença para encontrar seu destino.

Como adoramos conhecer a cidade a pé (e NY super favorece isso, pois é uma ilha plana), o detalhe da localização não atrapalhou, pois aproveitamos para caminhar e conhecer a vizinhança. Sem contar que tinha uma estação de metrô no quarteirão de cima do prédio, mas preferimos deixar o metrô apenas para distâncias maiores, assim não perdemos nada no meio do caminho. Esse é um dos motivos que me levam a viajar em épocas menos frias. Adoro explorar as cidades a pé!

Vale lembrar que se o orçamento estiver um pouco curto, não precisa se preocupar já que existem várias atrações grátis, como os lindos parques, e também com valor simbólico, como alguns museus, que cobram apenas uma doação.

Atenção: vou assinalar essas atrações com um asterisco (*) para destacar.

Outra DICA bacana pra quem não vai comprar um chip local para o celular e procura loucamente um sinal de wifi (como eu!): existe uma Starbucks em praticamente cada esquina com wifi liberado. Então aproveite para entrar, tomar um café e navegar à vontade.

As atrações:
DICA: Você pode comprar o New York City Pass, que é válido de 1 até 7 dias e dá acesso a algumas atrações da cidade. Você paga pelo número de dias que preferir e, após passar na primeira atração, seu cartão é ativado, mas, atenção: é válido para dias consecutivos.

Nós não compramos o cartão, pois realmente esquecemos, mas, se você pretende ir a várias atrações que são abrangidas pelo Pass, acredito que seja uma boa alternativa. Quanto mais atrações você for (e que estejam obviamente inclusas na lista do City Pass), mais dinheiro você vai economizar.

Central Park (*)
Com certeza um dos maiores símbolos de New York City. Nada mais é, do que um imenso parque, bem no meio de Manhattan. Um lugar incrível, sempre lotado de pessoas praticando esportes ou apenas passeando, com várias atrações (como zoológico, quadras de tênis, piscina e restaurante, por exemplo), e certamente é um lugar que deve ser visitado. 

Eu no Central Park
Você se sente em um filme vendo as carruagens passando com turistas (você pode pagar e fazer o passeio de carruagem), muitas pessoas correndo, outras pedalando (existem bikes para alugar), muitos fazendo piquenique no gramado ou apenas almoçando nos bancos, crianças jogando beisebol, outros tantos namorando, uma infinidade visitando a homenagem a John Lennon (Strawberry Fields)... Enfim, um lugar para relaxa e aproveitar o momento (e fotografar, claro!). 

Nós passamos várias vezes por lá. Fomos correr, fotografar e também íamos até alguns destinos caminhando através do parque.

Infelizmente não fomos ao zoológico, mas dizem que é bacana. É o zoo que aparece no filme Madagascar e, se você estiver com crianças, acredito que seja um programa bem gostoso para fazer.

High Line Park (*)
É um parque público construído em uma linha de trem histórica e fica no West Side de Manhattan, mais especificamente no Meatpacking District, um dos bairros que mais gostamos de conhecer (juntamente com Chelsea e Soho), talvez por ser um lugar menos “turista”. Gosto mais dos lugares menos óbvios, menos cheios e mais “dia a dia” dos moradores. 

Aqui, fotos do Central Park, High Line e Chelsea Market
Achei uma ideia super original, para aproveitar uma construção histórica e, além de preservá-la e tornar a vizinhança mais bonita, foi possível transformá-la em algo útil, já que fica lotado de turistas e moradores. Existem bancos e chaises para relaxar, além de contar com uma parte de alimentação, com algumas barracas e um café.

Aproveitamos para conhecer o parque após nossa visita ao Chelsea Market, um mix de mercado gourmet, shopping (mulheres: tem uma Anthropologie incrível lá e uma boa loja de vinhos!), além de gelatos e restaurantes. O prédio abrigava a antiga fábrica da Nabisco e, nos anos 90, foi revitalizado e abriga desde então o complexo. Um lugar super charmoso!!! Eu adorei e quero voltar para aproveitar melhor e conhecer os restaurantes.

Battery Park (*)
É o parque em que você tem a vista mais linda da Estátua da Liberdade, e onde está localizado o Castle Clinton, exatamente onde você compra os ingressos para visitá-la. Também é possível comprar on line (mais detalhes no link específico sobre a estátua).

Pôr do sol em Battery Park
Do parque é possível contemplar a baía de Nova Iorque, e é lindo assistir o pôr do sol de lá. 

Fica localizado no sul da ilha, e você pode aproveitar que está na região para tirar uma foto com o “Charging Bull”, o touro de Wall Street (*), e conhecer o distrito financeiro de NY. E, caminhando mais um pouco você chega no 9/11 Memorial, o local onde estava localizado o World Trade Center (post específico sobre o memorial mais abaixo).

Estátua da Liberdade
Sem dúvida é outro grande ícone da cidade, que vale a pena pelo menos uma foto tradicional no Battery Park com ela ao fundo. Foi um presente da França para os EUA, e está localizada na Liberty Island.

O acesso é feito através de balsas, e é possível utilizar uma balsa gratuita (*) para fazer esse percurso. No site oficial (só clicar em “balsa gratuita” para ser direcionado) você encontrará as informações de onde sai o ferry. O percurso dura 25 minutos e o único inconveniente é que não pode descer na ilha, mas em compensação você terá uma linda vista, ótimas fotos e sem pagar nada!

Se você quiser descer, tem que comprar o ingresso no Castle Clinton ou até mesmo on-line. Uma DICA importante para quem pretende subir até a coroa (Crown): é preciso comprar o ingresso com antecedência.

Nós compramos o ingresso comum do ferry e inclui o áudio guia, porém, somente em inglês. Pagamos U$ 18 dólares/cada (aproximadamente R$ 42 na época da visita), mas valeu a pena. É muito bacana ver a Estátua de perto, tirar inúmeras fotos (incluindo aquelas bem turistas “segurando” a estátua!rss) e conhecer um pouco mais da sua história.

Uma curiosidade: você sabia que a cor original da estátua não é verde? Essa cor que ela apresenta é devido a uma reação química, já que ela é feita de cobre e, em contato com as condições do ambiente (água, sol, etc), resultou na tonalidade verde-azulada.

Na ilha, além da visitação à estátua e museu, você ainda encontra restaurante e uma loja de souvenir.

9/11 Memorial (*)
Foi construído um Memorial no local onde estavam localizadas as Torres Gêmeas do World Trade Center, destruídas nos atentados de 11 de setembro. É um tributo às quase 3 mil pessoas que perderam suas vidas.

Tem duas “piscinas” imensas (só tive noção da dimensão no local!) e o nome de cada uma das vítimas está escrito em painéis de bronze envolvendo a piscina.

Esse é um dos lugares que solicitam apenas uma doação para entrar. Informações para reserva podem ser encontradas aqui

É um pouco chocante a visita para as pessoas que viram de perto o estrago feito. Foi o que aconteceu comigo, mas, ao mesmo tempo, é impressionante ver a força, união e respeito desse povo. Conseguiram transformar em algo bonito e emocionante.



Times Square (*)
É a região entre a Broadway  e 7ª Avenida e entre a 42nd Street e West 47th. Provavelmente o lugar que contém mais informação e letreiro luminoso por metro quadrado. É de enlouquecer!!

Milhares de turistas e trabalhadores misturados, barulho, lojas famosas, como a Toys R Us, com sua imensa roda gigante. E é aqui que acontece a famosa comemoração do Ano Novo.
Para mim é tudo “too much”, para ser sincera. Tem que ir, claro, mas prefiro lugares mais tranquilos. Mas, se você gosta de agito, muvuca e informação: esse é o seu lugar.


Ah, se você assistiu Forest Gump e quer conhecer o restaurante Bubba Gump, tem um lá na Times e os teatros da Brodaway também ficam lá perto.

Bom, acho que já temos várias atrações por hoje. Semana que vem volto com outras informações e sugestões de programas nessa cidade incrível que é Nova Iorque.